O projeto OrangeBee, um preparado alimentar à base de aquafaba e pólen apícola que reutiliza desperdícios da indústria alimentar, foi o grande vencedor da competição que juntou estudantes universitários de 13 países europeus.
À quarta participação na iniciativa ECOTROPHELIA Europe, Portugal arrecada o primeiro prémio naquela que é a maior competição europeia em eco-inovação alimentar. O preparado fermentado OrangeBee, desenvolvido por duas alunas da Universidade de Aveiro, foi o grande vencedor da 13ª edição desta competição que promove a inovação, o empreendedorismo e a competitividade do setor agroalimentar europeu, desafiando estudantes do ensino superior a desenvolverem produtos inovadores e sustentáveis.
Bárbara Vitoriano e Adelaide Olim, alunas de mestrado em design e biotecnologia alimentar, respetivamente, na Universidade de Aveiro, desenvolveram um preparado fermentado de aquafaba (água que resulta da cozedura de leguminosas) com uma camada de geleia de laranja, polvilhado com pólen apícola. Este produto alimentar, que pode ser utilizado, por exemplo, como sobremesa, reutiliza resíduos habitualmente desprezados pela indústria alimentar, foi premiado pelo júri europeu, liderado pela multinacional Nestlé.
Christoph Hartmann, Head of Academic Alliances na Nestlé, explicou a escolha do júri: “O produto OrangeBee tem um design bastante apelativo, muita qualidade e uma proposta de valor elevada. É um excelente contributo para o futuro da inovação alimentar.”
As vencedoras da competição ECOTROPHELIA Europe 2020 afirmam: “Como cidadãs empenhadas, sabemos que as escolhas que fazemos, enquanto consumidoras, são determinantes para a sociedade, para a sua qualidade de vida e para o seu futuro. Sendo a luta contra o desperdício um pilar central das políticas de sustentabilidade, pareceu-nos que o desenvolvimento de um produto alimentar com base em aquafaba, yacon e cascas de laranja polvilhado com pólen apícola, vegetariano, sem glúten nem lactose iria notoriamente ao encontro das crescentes preocupações dos consumidores e das tendências deste setor. Esta distinção, a nível europeu, vem mostrar que o nosso trabalho e visão estão no caminho certo.”
Da vitória em Portugal até à conquista europeia
OrangeBee foi o projeto eco-inovador que representou Portugal, de entre os 13 países em competição e as 14 universidades europeias presentes. Os projetos desenvolvidos pelas equipas de estudantes da Grécia e da Islândia garantiram o segundo e terceiro lugar do pódio, respetivamente – o projeto O-live, que desenvolveu gressinos à base de azeite e com diferentes recheios de vegetais e frutos gregos; e o projeto Frosti, que apresentou uma solução de flocos de skyr sem lactose.
É a quarta vez que Portugal participa na iniciativa ECOTROPHELIA Europe, cuja edição portuguesa é, desde 2017, dinamizada pela PortugalFoods. No passado mês de setembro, o preparado OrangeBee destacou-se no concurso nacional (que contou com 16 equipas e envolveu 63 estudantes e 14 instituições de ensino superior nacionais), ganhando o direito de representar Portugal na final europeia.
De acordo com as mentoras do projeto, OrangeBee é um preparado fermentado sem gordura e fonte de fibra, com 89 kcal por porção (que providencia 8% da dose diária recomendada de vitamina C e 21% da dose diária de FOS, prebiótico importante na regulação do trânsito intestinal), sendo um produto vegetariano, sem glúten e lactose. Devido à presença do pólen apícola, considerado alimento funcional, o consumidor obtém também uma quantidade considerável de vitaminas antioxidantes e flavonoides, essenciais na proteção do organismo contra as agressões externas.
Deolinda Silva, Diretora Executiva da PortugalFoods, refere: “A distinção europeia deste projeto português não nos podia encher de mais orgulho. O setor agroalimentar português é conhecido, há muito, nos mercados internacionais, pela sua qualidade e excelência. O facto de se mostrar como uma indústria cada vez mais inovadora, atenta às tendências e aos novos padrões de consumo, que colocam a sustentabilidade no topo da agenda, certamente irá ajudar no caminho da promoção do setor agroalimentar nacional lá fora.” A responsável acrescenta: “Por outro lado, este prémio é também o reconhecimento do esforço que o setor tem feito no sentido de se aproximar das universidades e dos centros de conhecimento e inovação. Sem dúvida, este estreitamento de relações é a garantia de que o agroalimentar nacional está a preparar o seu futuro.”
Por sua vez, o embaixador deste prémio, João Miranda, chairman da Frulact, declara: “Esta distinção é a prova de que o setor agroalimentar português precisa dos jovens para garantir o seu futuro. É o seu olhar fresco, interessado e detentor de conhecimento científico que prepara as empresas para responderem aos desafios que têm pela frente.”
Inicialmente integrado na grande feira internacional SIAL 2020, que decorreria esta semana em Paris (e, entretanto, adiada para 2022, por força da situação de pandemia), a entrega dos prémios ECOTROPHELIA Europe 2020 decorreu através de uma cerimónia virtual.
A 4ª edição nacional do prémio ECOTROPHELIA contou com o Alto Patrocínio do Presidente da República e teve o apoio da APCER, da Agência Nacional de Inovação, da Câmara Municipal do Porto e do TECMAIA – Parque de Ciência e Tecnologia da Maia.
Destacam-se como parceiros do ECOTROPHELIA Portugal as empresas Cerealis, Grupo Primor, Novarroz, Vieira de Castro, assim como a All The Way Travel, Brandit, Creative Building Solutions, Market Access, Patentree e Sociedade Portuguesa de Inovação.
Farm2Fork – Digital Innovation Hub
/em Notícias /by PortugalFoodsA PortugalFoods integra um consórcio de 11 entidades que submeteu uma candidatura à Rede de Polos de Inovação Digital – da responsabilidade da Portugal Digital, Direção-Geral das Atividades Económicas, IAPMEI e Agência Nacional de Inovação – para a criação de um Pólo de Inovação Digital em Portugal, designado FARM2FORK_DIH.
O consórcio responsável por esta candidatura conta com a credibilidade e competência e comprovada capacidade de realização de 11 entidades nos setores agrícolas e agroalimentar em Portugal: CAP, FIPA, APED, COTEC, PortugalFoods, Colab4Food, ISEL, AROMNI, INL, Beta-i e AgrogrinTech, em parceria com Portugal Ventures através do programa Ignition Partners.
Este consórcio pretende ser um ecossistema de inovação dirigido aos sectores agrícolas e agroalimentar portugueses que visa desenvolver, testar e demonstrar soluções assentes em tecnologia digital avançada, com vista à sua aplicação em ambiente empresarial real com impactos efetivos na eficiência, produtividade e valor de toda a cadeia produtiva.
O FARM2FORK_DIH pretende produzir a mudança necessária em toda a cadeia de valor agroalimentar – da produção agrícola, à indústria agroalimentar e à distribuição – através da atuação junto do tecido empresarial das diversas fileiras agrícolas e agroalimentares possibilitando a necessária digitalização que permitirá às empresas e demais operadores uma atividade mais eficiente, mais sustentável e mais adequada aos desafios globais.
O FARM2FORK_DIH visa estimular o esforço colaborativo e de cocriação em domínios tecnológicos avançados, contribuindo também para concretizar o potencial tecnológico digital nacional.
Estabelecendo como premissa a identificação e execução do que é prioritário, assim como o controlo rigoroso de todos os passos do processo e dos resultados obtidos nas empresas utilizadoras, a missão do Farm2Fork_DIH define como prioritária a digitalização das pessoas e das empresas numa ótica dinâmica e estratégica que envolve toda a cadeia de valor alimentar, desde o prado ao prato.
O projeto FARM2FORK_DIH enquadra-se no compromisso assumido em 2019, quando 25 países europeus assumiram a digitalização da agricultura e áreas rurais europeias como prioridade e assinaram uma declaração de cooperação sobre “Um futuro digital inteligente e sustentável para a agricultura e áreas rurais europeias”, que visa, entre outros instrumentos, o estabelecimento de uma infraestrutura de inovação – os Digital Innovation Hub (Polos de Inovação Digital) – que se materializa numa cooperação entre vários parceiros para fomentar e implementar a digitalização das empresas e utilizadores.
Digital Agrifood Summit Portugal 2021
/em Notícias /by PortugalFoodsCerca de 300 representantes de empresas internacionais visitaram ao longo dos quatro dias, a primeira edição da Digital Agrifood Summit Portugal, que, em tempos de pandemia, serviu de montra ao setor agroalimentar português. Estes compradores internacionais foram provenientes de 61 países, com destaque para Espanha (72), México (34), Canadá (29), Alemanha (28), Estados Unidos (27), Reino Unido (26) e Japão (25). Durante os quatro dias que o evento durou, a plataforma online onde decorreu registou quase 700 registos, dos quais cerca de 2/3 pertencentes a visitantes internacionais.
A organização deste certame, a cargo do consórcio Portuguese Agrofood Cluster (no qual participam a PortugalFoods, o Inovcluster, o Agrocluster e a Portugal Fresh), em parceria com a ViniPortugal, faz um balanço muito positivo de evento, auscultadas as 74 empresas expositoras nacionais, de diversas fileiras do setor – do azeite às frutas e legumes; do vinho às conservas de peixe; dos snacks à padaria e pastelaria; entre muitas outras.
Amândio Santos, Presidente da PortugalFoods e responsável pelo consórcio Portuguese Agrofood Cluster, afirma: “Foi feito um balanço claramente positivo por grande parte das participantes, que, em alguns casos, relatam resultados acima das expetativas. Os expositores foram ativamente contactados pelos visitantes para agendamentos de reuniões de trabalho, sendo que algumas empresas registaram uma ocupação quase total da agenda durante os quatro dias da feira. Por outro lado, o trabalho de angariação de compradores internacionais, feito em conjunto pelos canais diplomáticos nacionais e por uma empresa de consultoria internacional, foi muito apreciado, havendo uma clara sintonia entre a procura e a oferta. Não podíamos estar mais satisfeitos com os resultados.”
Se é certo que a presença física nos mercados internacionais é crucial para um setor que necessita de ser degustado, a verdade é que este evento demonstrou a capacidade do digital para identificar potenciais clientes, de forma muito ágil e prática. Fator que, associado aos menores custos de participação e de logística, à ausência de deslocações e à flexibilidade de horários, tornam estas feiras virtuais em importantes instrumentos de promoção externa.
A plataforma digital onde decorreu a feira registou centenas de reuniões agendadas, através de uma aplicação própria de videoconferência, sendo que há relatos de encontros B2B que ocorreram de forma informal noutros canais digitais de interação. A página de networking e o chat foram igualmente importantes ferramentas de comunicação entre expositores e visitantes, sendo um ponto de partida para o agendamento de encontros de negócios.
Frederico Falcão, Presidente da ViniPortugal, parceiro da Digital Agrifood Summit Portugal 2021, refere: “Numa situação de quase total ausência de ações de promoção externas presenciais, a primeira edição da Digital Agrifood Summit foi, antes de mais, uma prova clara da dinâmica do setor agroalimentar nacional, que demonstrou que as empresas estão preparadas para o desafio da digitalização e que estes novos canais, mesmo no futuro pós-pandemia, poderão assumir um papel preponderante como ferramenta de apoio às ações de promoção e internacionalização do setor.”
Num momento particularmente difícil para a economia nacional, o setor agroalimentar nacional demonstra a sua resiliência e o seu contributo fundamental para a economia nacional, tendo a expectativa de, em 2020, manter os valores de exportação registados no ano anterior, quando chegaram a 6,26 mil milhões de euros (dados da PortugalFoods).
A Digital Agrifood Summit Portugal 2021 contou com o apoio da Secretaria de Estado da Internacionalização e do Ministério da Agricultura, da AICEP – Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal e da FIPA – Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares. Regressa em 2022.
Plataforma de apoio à internacionalização do setor agroalimentar
/em Notícias /by PortugalFoodsLançado pela PortugalFoods, o Radar de Mercados Internacionais é uma plataforma que permite às empresas do setor aceder a informação pertinente para os processos de internacionalização.
O Radar de Mercados Internacionais agrega 75 mercados internacionais ligados à exportação de produtos nacionais. A intenção é permitir às empresas do setor agroalimentar acesso a informação que até agora se encontrava dispersa e de difícil acesso. Desta forma, os empresários passam a ter acesso a materiais indispensáveis na hora de decidir para onde canalizar atenções nos processos de internacionalização. O melhor de tudo? O registo para acesso à plataforma é inteiramente gratuito.
Todas as empresas do setor agroalimentar poderão beneficiar destas informações e das ferramentas que estão incluídas na mesma. Ao agregar a informação relevante para estes processos de crescimento externo, o Radar de Mercados Internacionais permite que os empresários poupem tempo e recursos na hora de pesquisar e que assim agilizem os seus planos de internacionalização.
Uma das ferramentas mais interessantes desta plataforma é a Ferramenta Interativa, que permite identificar os mercados internacionais prioritários, ajustados e personalizados ao perfil da empresa, que por sua vez pode escolher os parâmetros mais relevantes para si e para o seu produto. Esta ferramenta apresenta aos empresários os 10 mercados mais relevantes, ordenados do que apresenta menor risco para o que apresenta maior risco.
Atualmente, o Radar de Mercados Internacionais, disponibiliza informação sobre 75 mercados internacionais, bem como as principais exportações portuguesas para cada país, organizadas por categoria de produto, risco e outros indicadores, além de permitir a exportação de todos estes dados em formato Excel ou PDF.
A plataforma garante ainda acesso a um Arquivo de Informação em constante atualização, onde encontra estudos de mercado, avaliação de tendências de inovação, documentos essenciais aos processos de exportação, indicadores comerciais e legais pertinentes, etc.
“O objetivo do Radar de Mercados Internacionais é capacitar as empresas com informação agregada, exaustiva e atualizada de forma a complementar os seus processos de exportação”, explica Deolinda Silva, Diretora Executiva da PortugalFoods, adiantando que a “conjuntura atual de pandemia, com as viagens a clientes internacionais limitadas e as feiras canceladas” têm obrigado as empresas a procurar “aumentar o seu conhecimento sobre mercados e oportunidades sendo que esta ferramenta será um aliado importante na construção da sua estratégia”.
A Diretora Executiva da PortugalFoods refere ainda que “a constante atualização” é uma peça-chave da importância do Radar, que foi atualizado recentemente com “20 novos mercados”.
São já muitas as empresas nacionais que tiram proveito da informação disponibilizada na plataforma. “Em conjunto com ferramentas complementares, [o Radar de Mercados Internacionais] tem sido um apoio de elevada importância no desenvolvimento da nossa estratégia no mercado global”, esclarece Mabílio Albuquerque, CEO da BY FOODS.
Também o Sales Manager da Ramirez, Manuel Moreira, explica que “num mundo cada vez mais polarizado e competitivo, o conjunto das variáveis exógenas alcançaram uma importância ímpar na atividade das empresas” e que vê a informação reunida pela PortugalFoods como “indispensável”.
Já Vera Mota, Export Manager da Queijos Santiago, diz recorrer à plataforma “frequentemente” e que a considera “bastante útil, essencialmente na abordagem a novos mercados, pela flexibilidade na análise, através do cruzamento de diversas variáveis que permitem chegar a uma informação ajustada à empresa”.
O acesso à plataforma é inteiramente gratuito, mas carece de um registo (também ele gratuito).
Esta ação é financiada pelo COMPETE2020, Portugal2020 e União Europeia através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.
Este artigo foi produzido em colaboração com o Jornal Económico.
Portugal vence ECOTROPHELIA Europe 2020
/em Notícias /by PortugalFoodsO projeto OrangeBee, um preparado alimentar à base de aquafaba e pólen apícola que reutiliza desperdícios da indústria alimentar, foi o grande vencedor da competição que juntou estudantes universitários de 13 países europeus.
À quarta participação na iniciativa ECOTROPHELIA Europe, Portugal arrecada o primeiro prémio naquela que é a maior competição europeia em eco-inovação alimentar. O preparado fermentado OrangeBee, desenvolvido por duas alunas da Universidade de Aveiro, foi o grande vencedor da 13ª edição desta competição que promove a inovação, o empreendedorismo e a competitividade do setor agroalimentar europeu, desafiando estudantes do ensino superior a desenvolverem produtos inovadores e sustentáveis.
Bárbara Vitoriano e Adelaide Olim, alunas de mestrado em design e biotecnologia alimentar, respetivamente, na Universidade de Aveiro, desenvolveram um preparado fermentado de aquafaba (água que resulta da cozedura de leguminosas) com uma camada de geleia de laranja, polvilhado com pólen apícola. Este produto alimentar, que pode ser utilizado, por exemplo, como sobremesa, reutiliza resíduos habitualmente desprezados pela indústria alimentar, foi premiado pelo júri europeu, liderado pela multinacional Nestlé.
Christoph Hartmann, Head of Academic Alliances na Nestlé, explicou a escolha do júri: “O produto OrangeBee tem um design bastante apelativo, muita qualidade e uma proposta de valor elevada. É um excelente contributo para o futuro da inovação alimentar.”
As vencedoras da competição ECOTROPHELIA Europe 2020 afirmam: “Como cidadãs empenhadas, sabemos que as escolhas que fazemos, enquanto consumidoras, são determinantes para a sociedade, para a sua qualidade de vida e para o seu futuro. Sendo a luta contra o desperdício um pilar central das políticas de sustentabilidade, pareceu-nos que o desenvolvimento de um produto alimentar com base em aquafaba, yacon e cascas de laranja polvilhado com pólen apícola, vegetariano, sem glúten nem lactose iria notoriamente ao encontro das crescentes preocupações dos consumidores e das tendências deste setor. Esta distinção, a nível europeu, vem mostrar que o nosso trabalho e visão estão no caminho certo.”
Da vitória em Portugal até à conquista europeia
OrangeBee foi o projeto eco-inovador que representou Portugal, de entre os 13 países em competição e as 14 universidades europeias presentes. Os projetos desenvolvidos pelas equipas de estudantes da Grécia e da Islândia garantiram o segundo e terceiro lugar do pódio, respetivamente – o projeto O-live, que desenvolveu gressinos à base de azeite e com diferentes recheios de vegetais e frutos gregos; e o projeto Frosti, que apresentou uma solução de flocos de skyr sem lactose.
É a quarta vez que Portugal participa na iniciativa ECOTROPHELIA Europe, cuja edição portuguesa é, desde 2017, dinamizada pela PortugalFoods. No passado mês de setembro, o preparado OrangeBee destacou-se no concurso nacional (que contou com 16 equipas e envolveu 63 estudantes e 14 instituições de ensino superior nacionais), ganhando o direito de representar Portugal na final europeia.
De acordo com as mentoras do projeto, OrangeBee é um preparado fermentado sem gordura e fonte de fibra, com 89 kcal por porção (que providencia 8% da dose diária recomendada de vitamina C e 21% da dose diária de FOS, prebiótico importante na regulação do trânsito intestinal), sendo um produto vegetariano, sem glúten e lactose. Devido à presença do pólen apícola, considerado alimento funcional, o consumidor obtém também uma quantidade considerável de vitaminas antioxidantes e flavonoides, essenciais na proteção do organismo contra as agressões externas.
Deolinda Silva, Diretora Executiva da PortugalFoods, refere: “A distinção europeia deste projeto português não nos podia encher de mais orgulho. O setor agroalimentar português é conhecido, há muito, nos mercados internacionais, pela sua qualidade e excelência. O facto de se mostrar como uma indústria cada vez mais inovadora, atenta às tendências e aos novos padrões de consumo, que colocam a sustentabilidade no topo da agenda, certamente irá ajudar no caminho da promoção do setor agroalimentar nacional lá fora.” A responsável acrescenta: “Por outro lado, este prémio é também o reconhecimento do esforço que o setor tem feito no sentido de se aproximar das universidades e dos centros de conhecimento e inovação. Sem dúvida, este estreitamento de relações é a garantia de que o agroalimentar nacional está a preparar o seu futuro.”
Por sua vez, o embaixador deste prémio, João Miranda, chairman da Frulact, declara: “Esta distinção é a prova de que o setor agroalimentar português precisa dos jovens para garantir o seu futuro. É o seu olhar fresco, interessado e detentor de conhecimento científico que prepara as empresas para responderem aos desafios que têm pela frente.”
Inicialmente integrado na grande feira internacional SIAL 2020, que decorreria esta semana em Paris (e, entretanto, adiada para 2022, por força da situação de pandemia), a entrega dos prémios ECOTROPHELIA Europe 2020 decorreu através de uma cerimónia virtual.
A 4ª edição nacional do prémio ECOTROPHELIA contou com o Alto Patrocínio do Presidente da República e teve o apoio da APCER, da Agência Nacional de Inovação, da Câmara Municipal do Porto e do TECMAIA – Parque de Ciência e Tecnologia da Maia.
Destacam-se como parceiros do ECOTROPHELIA Portugal as empresas Cerealis, Grupo Primor, Novarroz, Vieira de Castro, assim como a All The Way Travel, Brandit, Creative Building Solutions, Market Access, Patentree e Sociedade Portuguesa de Inovação.
O setor agroalimentar à distância de um clique
/em Notícias /by PortugalFoodsA PortugalFoods formalizou uma parceria com a Unique Flavours, uma plataforma portuguesa de vendas online, para a criação do Marketplace PortugalFoods.
Este marketplace agrega o que de melhor se produz em Portugal e permite às empresas trabalhar o canal de venda online junto do consumidor final e promover os seus produtos no mercado global.
Deolinda Silva, diretora executiva da PortugalFoods, explica as razões para a escolha da Unique Flavours: “Esta plataforma de e-commerce tem características que se alinham com o posicionamento da PortugalFoods. Este Marketplace aposta na defesa do setor agroalimentar nacional, pela sua excelência e qualidade.
A Unique Flavours possui vantagens relativamente a outras plataformas, tais como: valorização da marca e do produto; logística estabelecida com prazos de entrega curtos; gestão de informação de negócio e consumo; e a possibilidade de numa só compra, o consumidor poder receber um ‘cabaz’ de produtos diversificado”.
Esta parceria terá duas vertentes distintas, embora complementares, visto que não só será uma plataforma de venda ao consumidor final, como também uma plataforma de promoção internacional do setor, funcionando como uma montra, com um portfólio de empresas/produtos que permita aos compradores internacionais o contacto com a oferta nacional, num conceito integrado de “one stop shop”, potenciando assim a concretização de futuros negócios numa lógica “business to business”.
Esta é uma das várias iniciativas que a PortugalFoods se encontra a desenvolver no âmbito da sua estratégia para o digital.
A qualidade da produção nacional à distância de um clique!
Portugal Excecional 2.0
/em Notícias /by PortugalFoodsO Projeto Portugal Excecional 2.0 – Promoção internacional do setor agroalimentar português 2020/2021 tem como principal objetivo a capacitação do tecido empresarial do setor agroalimentar para a internacionalização, através de iniciativas que apoiem a criação de conhecimento e a promoção internacional do setor, contribuindo para o aumento das exportações e da visibilidade internacional do setor agroalimentar português.
Este projeto prevê a realização de um conjunto de atividades cujo objetivo principal é capacitar e criar mecanismos de suporte à internacionalização do setor agroalimentar português.
Atividades previstas no projeto
Análise e vigilância de mercados
Estudo e análise do perfil do consumidor internacional de produtos portugueses
Capacitação do setor agroalimentar para a internacionalização
Promoção internacional do setor agroalimentar português
Este projeto é financiado pelo COMPETE2020, Portugal2020 e União Europeia através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.
Fichas informativas de mercados internacionais
/em Notícias /by PortugalFoodsA PortugalFoods, tendo por base a sua missão de reforçar a competitividade das empresas do setor agroalimentar a partir do incremento do seu índice tecnológico e do acesso ao conhecimento orientado para a inovação, disponibiliza um conjunto de fichas informativas com as tendências e oportunidades de mercado para o setor.
Estes estudos foram desenvolvidos no âmbito do projeto PortugalFoods Qualifica, recorrendo à base de dados Mintel, que reúne informação sobre o lançamento de novos produtos e tendências de consumo, preços praticados e evolução de vendas.
No Observatório Digital encontra uma análise das tendências de consumo e do desenvolvimento de novos produtos para cada uma das 18 Nomenclaturas Combinadas selecionadas, nos mercados identificados como prioritários para o setor agroalimentar português.
Acreditamos que estes estudos dotarão a sua empresa de conhecimento relevante para o desenho de produtos em função das tendências de cada mercado e da procura internacional, facilitando o seu ajuste no posicionamento face à concorrência internacional e promovendo o grau de inovação interno.
As fichas informativas estão disponíveis no Observatório Digital do projeto PortugalFoods Qualifica.
Esta ação é financiada pelo COMPETE2020, Portugal2020 e União Europeia através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.
Vencedores do prémio ECOTROPHELIA Portugal 2020
/em Notícias /by PortugalFoodsOrangeBee, um preparado fermentado de aquafaba com uma camada de geleia de laranja, polvilhado com pólen apícola, é o produto desenvolvido por duas alunas da Universidade de Aveiro e o grande vencedor da 4.ª edição do ECOTROPHELIA Portugal. O galardão foi entregue a 03 de Setembro, numa cerimónia que decorreu na Casa do Vinho Verde, no Porto.
A edição 2020 do prémio ECOTROPHELIA Portugal, que promove a eco-inovação, o empreendedorismo e a competitividade no setor agroalimentar, desafiando estudantes do ensino superior a desenvolverem produtos alimentares inovadores e sustentáveis, envolveu 63 estudantes de 14 instituições do ensino superior nacionais. Estiveram a concurso 16 equipas, das quais chegaram à final 10 produtos inovadores. O produto OrangeBee foi o escolhido por um júri, composto por diversas personalidades do setor agroalimentar, que tiveram por base critérios como a inovação de produto, sustentabilidade, embalagem, propriedades organoléticas e credibilidade de mercado.
Por sua vez, em segundo lugar, ficou o Rice ‘n’ Nice, pastel de bacalhau ultracongelado, sem batata, com couve-flor e subprodutos da indústria arrozeira, desenvolvido por alunos da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. O bronze foi arrecadado pelos estudantes do Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa e da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa. O grupo de alunos desenvolveu o FermentiVe, conserva de tomate verde rejeitado pela indústria e outros vegetais fermentados, que venceu também a distinção “Born from Knowledge”, atribuída pela Agência Nacional de Inovação (ANI). Perante a situação pandémica, o evento final do concurso cumpriu todas as orientações de segurança e higiene, tendo chegado ao público através de uma transmissão online no canal de Youtube da PortugalFoods.
De acordo com Vergílio Folhadela, Presidente do Júri, o OrangeBee destacou-se “por ser um excelente exemplo de ecoinovação, ao reutilizar resíduos habitualmente desprezados na elaboração de um produto (“sobremesa”) apelativo e saboroso, muito bem conceptualizado na sua génese e em termos de marketing, aproveitando a complementaridade da formação das suas autoras, a frequentarem mestrados em biotecnologia alimentar e design”.
A equipa OrangeBee foi reconhecida com um prémio monetário no valor de 2.000 euros e cerca de 7.000 euros em serviços de consultoria: da Ivity Brand Corp, que proporcionará o serviço de consultoria nas áreas da Comunicação e Design, da Market Access em Internacionalização, e da Patentree que tratará da Propriedade Intelectual relativa ao produto.
Ao segundo classificado foi atribuído um prémio no valor de 1.000 euros. O terceiro lugar conquistou 500 euros como prémio, tendo sido ainda distinguido com o galardão Born from Knowledge, instituído pela ANI, por ser considerado o melhor projeto “nascido do conhecimento científico” e que responde a desafios da sociedade atual.
“Mais do que os prémios arrecadados pelos três grandes vencedores, consideramos que esta edição foi, mais uma vez, uma oportunidade ímpar para todos os estudantes, em competição, aplicarem as suas competências e talento num projeto inovador orientado para o mercado atual. Aqui, puderam partilhar a sua visão com os profissionais do setor, desenvolver o seu caráter empreendedor e ter o seu primeiro contacto com a vertente profissional, algo único na vida de qualquer jovem”, explica Deolinda Silva, Diretora Executiva da PortugalFoods.
João Miranda, embaixador do prémio, salienta também a importância do concurso e do trabalho dos estudantes no momento atual: “Esta é uma iniciativa que reforça o valor dos jovens para o futuro. Todos os participantes, este ano, adaptaram-se ao momento pandémico que vivemos e desenvolveram produtos inovadores, em linha com as tendências atuais, mas desta vez em situações sem precedentes, até mesmo à distância. Apesar de todos os desafios, pensaram no que o mundo necessitava e conseguiram mostrar que é nos períodos mais difíceis que o setor agroalimentar ganha ainda mais relevo. Para qua a alimentação chegue a casa de todos, não podemos parar de produzir”.
A 4ª edição nacional do prémio ECOTROPHELIA contou com o Alto Patrocínio do Presidente da República e teve o apoio da APCER, da Agência Nacional de Inovação, da Câmara Municipal do Porto e do TECMAIA – Parque de Ciência e Tecnologia da Maia. A estes juntaram-se ainda parceiros como a All The Way Travel, Brandit, Cerealis, Creative Building Solutions, Grupo Primor, Market Access, Novarroz, Patentree, Sociedade Portuguesa de Inovação e a Vieira de Castro.
Finalistas ECOTROPHELIA Portugal 2020
/em Notícias /by PortugalFoodsEstão encontrados os 10 finalistas do prémio ECOTROPHELIA Portugal 2020, iniciativa que promove a eco-inovação, o empreendedorismo e a competitividade no setor agroalimentar, desafiando estudantes do ensino superior a desenvolverem produtos alimentares únicos e que vão ao encontro das necessidades do mercado. A quarta edição da iniciativa, que é organizada pela PortugalFoods, associação que representa o agroalimentar português, teve 16 produtos a concurso, envolvendo 63 alunos de 14 instituições do ensino superior.
A lista de finalistas engloba produtos das mais diversas categorias, como bebidas, sobremesas e refeições preparadas, entre outras. Na disputa ao prémio está a FermentiVe, uma conserva de tomate verde e outros vegetais fermentados, o Healthy Pleasure, snack saudável de húmus de polpa de vegetal e chips de casca de vegetais, o MEGAsnacks, snack “on-the-go” ideal para o lanche dos mais novos, o OrangeBee, preparado fermentado de aquafaba com uma camada de geleia de laranja, e a Sólupis, granola de tremoço com mel e morangos liofilizados. Também o tradicional pastel de bacalhau marca presença, mas reinventado, substituindo a batata pela couve-flor, no projeto Rice ‘n’ Nice.
Esta edição conta ainda com a participação de produtos 100% vegans, tendência que tem vindo a marcar o setor: Gelalga, sobremesa de gelado com base de bebida de amêndoas e nata vegetal e com chips de alga marinha wakame, Veganisco, produto pré-cozinhado congelado alternativo ao marisco tradicional, Veggiedica, bebida vegetal de tremoço com aromas naturais de limão e canela, e VeggieMix, pré-preparado de farinhas alternativa e de hortícolas, completam a lista de finalistas.
“Voltámos a reunir uma série de propostas de grande qualidade e valor, o que muito nos orgulha. Sustentabilidade, embalagem, propriedades organoléticas e credibilidade de mercado foram os critérios para escolher a lista dos finalistas, mas foi com agrado que cedo percebemos que todos os candidatos se apresentavam com ideias criativas e bem estruturadas. Estimulando sinergias entre o mundo académico e o tecido empresarial, por um lado com a partilha de know-how e, por outro, a partilha de ideias novas e criativas, o ECOTROPHELIA volta a afirmar-se como um momento importante na revitalização deste ecossistema, que vive da constante inovação e adaptação às necessidades do mercado”, diz João Miranda, embaixador do ECOTROPHELIA Portugal.
Segue-se agora uma nova fase de avaliação por parte do júri, que é presidido por Vergílio Folhadela (RAR Holding). Entre os jurados estão também Ana Alves (SONAE), Ana Paula Bico (DGAV), Carlos Coelho (Ivity Brand Corp), Fátima Carvalho (Primor), Helena Real (APN), João Lima (INIAV), Lorenzo Pastrana (INL) e Maria Ferreira (Aveleda). Fazem ainda parte Miguel Antunes (ANI), Pilar Morais (Frulact), Rui Costa Lima (Sense Test), Rui Sousa (Market Access), Tiago Brandão (Super Bock) e Vasco Sousa (Aliados).
O anúncio do grande vencedor nacional será feito em setembro, numa cerimónia que decorrerá na Casa do Vinho Verde, no Porto. Além de 2000 euros e prémios em serviços, para que possa melhorar o seu projeto, a equipa que arrecadar o galardão irá representar Portugal na final do ECOTROPHELIA Europe, que terá lugar entre os dias 18 e 22 de outubro, na SIAL, em Paris, onde disputará um prémio de 4000 euros. O segundo classificado nacional será distinguido com um prémio de 1000 euros e o terceiro lugar levará para casa 500 euros.
Saiba mais no website do prémio ECOTROPHELIA Portugal
Seguros de crédito – Facilidade OCDE 2020
/em Notícias /by PortugalFoodsA AICEP informa que foi criada uma linha de apoio às exportações, denominada “Facilidade Curto Prazo OCDE 2020”, no montante de 750 milhões de euros, ao abrigo do quadro temporário da Comissão Europeia de apoio às economias e às empresas afetadas pela crise pandémica.
Estão em causa 35 países, entre os quais os restantes 26 da União Europeia e as economias mais estáveis da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE): Bélgica, Chipre, Eslováquia, Bulgária, Letónia, Finlândia, República Checa, Lituânia, Suécia, Dinamarca, Luxemburgo, Reino Unido, Alemanha, Hungria, Austrália, Estónia, Malta, Canadá, Irlanda, Países Baixos, Islândia, Grécia, Áustria, Japão, Espanha, Polónia, Nova Zelândia, França, Noruega, Croácia, Roménia, Suíça, Itália, Eslovénia, Estados Unidos da América.
Esta medida, garantida pelo Estado Português, permitirá às empresas beneficiarem de uma cobertura de risco de crédito adicional ao contrato de seguro de créditos existente.
O ‘plafond’ da linha foi dividido pelas companhias de seguros subscritoras do acordo em função da sua quota de mercado (COSEC – 52,6% do valor da linha; Credito Y Caucion 25,9%; COFACE 12% e CESCE 9,5% do valor da linha).
Poderão ser englobadas operações de seguro de crédito comerciais, contratadas em complemento de apólices de seguro celebradas, referentes a exportação para clientes situados em países da OCDE e constituídas entre 1 de junho e 31 de dezembro. Sendo que a percentagem de garantia aplicável será igual à percentagem de cobertura da Apólice Base, com um máximo de 90%, não podendo o valor indemnizável pelo Estado, em qualquer caso, ser superior a 45% do total do crédito. Isto é, a garantia pública nunca será superior ao risco que a companhia de seguros está disposta a correr, com o limite de cada operação a ser ainda determinado pelo índice de risco de crédito do importador.
A AICEP irá acompanhar o impacto desta medida ao nível dos resultados da operação internacional das empresas exportadoras nacionais nos mercados listados, mantendo-se à disposição para qualquer informação ou apoio adicional.
DOCUMENTOS
Despacho conjunto do Senhor Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital e do Senhor Secretário de Estado Adjunto e das Finanças
Protocolo – COSEC
Protocolo – Credito y Caucion
Protocolo – COFACE
Protocolo – CESCE
Garantia – COSEC
Garantia – Credito y Caucion
Garantia – COFACE
Garantia – CESCE